Does socioeconomic inequality occur in the multimorbidity among Brazilian adults?

CONCLUSIONS: The frequency of comorbidities in Brazilian adults is high, especially in absolute terms. We only observed socioeconomic inequalities in multimorbidities among men.RESUMO OBJETIVO: Avaliar a preval ência de multimorbidade e a associação desta com indicadores socioeconômicos entre adultos brasileiros. MÉTODOS: Estudo transversal que utilizou dados oriundos da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil, realizada entre 2013 e 2014. M ultimorbidade foi definida como a coexistência, no mesmo indivíduo, de duas ou mais doenças crônicas, e é mensurada a partir de uma lista de 14 morbidades (autorrelato de diagnóstico médico na vida). Classe econômica e escolaridade foram os indicadores socioeconômicos utilizados, sendo as d esigualdades avaliadas pelo Slope Index of Inequality (SII) e pelo Concentration Index (CIX), estratificadas por sexo. RESULTADOS: O estudo considerou 23.329 mil adultos (52,8% de mulheres), com média de idade de 37,9 anos. Hipertensão e colesterol alto foram as condições mais prevalentes. A pr evalência de multimorbidade foi de 10,9% (IC95% 10,1 – 11,7), representando, aproximadamente, 11 milh ões de indivíduos no Brasil, sendo 14,5% (IC95% 13,5 – 15,4) entre mulheres e 6,8% (IC95% 5,9 – 7,8) entre homens. A ocorr ência de multimorbidade foi similar segundo os indicadores socioeconômicos. Nas análises de desigualdade, observou-se diferença absoluta e relativa...
Source: Revista de Saude Publica - Category: International Medicine & Public Health Source Type: research