Risk, vulnerability and poor childhood confinement

Resumo O artigo problematiza as categorias “ em risco ” e “ em vulnerabilidade ” , utilizadas atualmente como justificativa para a inger ência estatal sobre a infância e adolescência pobres. Aborda os contributos da Psicologia, enquanto dispositivo de saber-poder, para a produção dessas categorias e apresenta uma contextualização histórica das intervenções de assistência à infância. O acolhimento institucional, proposto pela legislação vigente como medida de proteção à infância, é aqui apresentado enquanto um dispositivo de intervenção biopolítica. Nesse cenário, os operadores “ risco ” e “ vulnerabilidade ” t êm ancorado práticas de cunho moralista e criminalizante, conferindo um caráter seletivo e paliativo às intervenções estatais. Propõe-se que essas categorias, quando utilizadas de forma acrítica, atuam a serviço de um duplo confinamento: dos corpos, que ficam restritos a um espaço que lhes é determinado - o abrigo -, e da subjetividade, que com a insígnia do risco e da vulnerabilidade é capturada e impedida de exercer sua potência.Resumen El art ículo analiza las categorías “ en riesgo" y "en vulnerabilidad", que se utilizan como justificaci ón para la intervención del Estado en la infancia y adolescencia pobre. Discute los aportes de la Psicologia para la producción de estas categorías y presenta una visión histórica de las intervenciones de cuidado de niños. La atención institucional propuesta por l...
Source: Psicologia e Sociedade - Category: Psychiatry & Psychology Source Type: research